Com o avanço acelerado da IA no mercado de trabalho, as competências humanas tornam-se ainda mais valiosas. Segundo a especialista Diana Gabanyi, profissionais que desejam manter-se relevantes precisam desenvolver habilidades que as máquinas ainda não dominam. Confira as 3 soft skills indispensáveis: 1. Pensamento crítico É essencial para avaliar informações, tomar decisões estratégicas e questionar resultados gerados por algoritmos. A IA entrega dados, mas quem interpreta e direciona é você. 2. Comunicação eficaz Saber expressar ideias de forma clara e empática será cada vez mais crucial. A interação entre pessoas, e entre pessoas e máquinas, exigirá capacidade de escuta ativa, clareza e sensibilidade. 3. Adaptabilidade A única certeza é a mudança. Estar aberto a aprender novas ferramentas, ajustar rotas e abraçar o novo será diferencial para qualquer profissional no futuro próximo. A combinação entre tecnologia e humanidade é o verdadeiro caminho. Não se trata de competir com a IA, mas de complementá-la com o que só os humanos têm: inteligência emocional, valores e criatividade. Fonte: Você RH
Já estamos vivendo a terceira fase da IA generativa: entenda o que muda
A evolução da inteligência artificial generativa está a acelerar, e já estamos na terceira fase dessa revolução. Depois dos primeiros modelos voltados à criação de texto e da popularização com imagens e vídeos, a nova etapa é marcada por IAs cada vez mais autônomas, especializadas e integradas ao cotidiano das empresas e pessoas. As 3 fases da IA generativa: 1. Fase 1 – Criação básica: geração de textos, imagens e vídeos com prompts simples. 2. Fase 2 – Expansão de uso: chegada ao grande público, integração com ferramentas do dia a dia (como Google Docs e Canva), e maior capacidade multimodal. 3. Fase 3 – IA agentiva: IAs que executam tarefas sozinhas, aprendem com contexto, tomam decisões e interagem com sistemas diversos. Ex: bots de atendimento, agentes de análise, robôs de produtividade. O que muda na prática? A IA deixa de ser apenas uma “ferramenta criativa” e passa a ser parceira estratégica, capaz de conduzir workflows completos. Surgem plataformas especializadas por sector (saúde, jurídico, educação, etc.). As empresas agora buscam integrações profundas e automatização real de processos. O desafio? Ética, segurança, transparência e requalificação profissional. As mudanças exigem preparo técnico e cultural para acompanhar o ritmo das inovações. Fonte: Olhar Digital
Revolta estudantil em Moçambique: alunos destroem parte de escola contra pagamento de testes
Um protesto estudantil em Moçambique terminou em destruição. Estudantes da Escola Secundária da Liberdade, na cidade da Beira, revoltaram-se contra a exigência de pagamento para a realização de testes escolares e destruíram parte das instalações da escola. Segundo autoridades locais, a administração escolar exigia o pagamento de 200 meticais para que os alunos pudessem fazer os testes. Muitos estudantes, alegando dificuldades financeiras e injustiça na cobrança, organizaram uma manifestação que evoluiu para atos de vandalismo. O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano condenou os actos de violência, mas também reconheceu a necessidade de investigar as práticas administrativas da escola. A sociedade civil levanta a discussão sobre acesso à educação gratuita e justa. Fonte: Correio da Manhã
China suspende aprovação de investimentos de empresas no EUA em meio a tensões comerciais
A China determinou a suspensão imediata do registo e aprovação de novas aplicações de investimento de empresas chinesas nos Estados Unidos, conforme informado por fontes da Bloomberg, em resposta ao aumento do clima de incerteza e pressão geopolítica entre as duas potências . Motivações por trás da medida: A iniciativa visa fortalecer a posição de Pequim em negociações futuras com Washington, criando maior poder de barganha. Surge num momento em que os EUA impõem restrições rigorosas a investimentos chineses, especialmente em sectores como tecnologia, infraestrutura e energia, com base em alegações de risco à segurança nacional. Consequências previstas: O movimento vai dificultar planos de expansão internacional de empresas chinesas, reduzindo a diversificação de mercados. Mesmo os investimentos já aprovados ou compromissos anteriores continuam ativos, mas novas operações estão suspensas. A medida reforça uma estratégia de contenção econômica recíproca, evidenciando uma disputa territorial no plano financeiro. Contexto mais amplo da disputa EUA-China: Em paralelo, os EUA aumentaram seu controle sobre investimentos chineses em setores estratégicos, via agência CFIUS, como resposta às ameaças percebidas à segurança nacional de Washington . O endurecimento das aprovações regula o capital de transição entre os países e marca uma tendência de retirada estratégica de capitais chineses dos EUA, especialmente por fundos estatais e privados . Essa postura aparece em meio a restrições simultâneas impostas por Pequim a exportações estratégicas nos EUA, criando um impasse multiprofético. Fonte: Valor, com base em levantamentos e relatórios internacionais
Jensen Huang: “Dor e Sofrimento” como caminho para a excelência na Nvidia
O CEO da Nvidia, Jensen Huang, revelou ao Times of India que usa frequentemente as palavras “pain and suffering” (dor e sofrimento) no ambiente corporativo. Segundo ele, esses elementos são essenciais para desenvolver resiliência, caráter e excelência em uma equipe de alto desempenho. “Pessoas com expectativas muito altas geralmente têm resiliência muito baixa. Não sei como ensinar isso, a não ser… espero que você sofra.” Huang acredita que o sucesso não vem apenas da inteligência, mas da capacidade de suportar fracassos, aprender com eles e voltar mais forte. Para ele, empresas de vanguarda precisam de pessoas que transformem obstáculos em combustível para inovação. O que isso significa? Lições para líderes e profissionais Fonte: Times of India
Por que os processos selectivos tradicionais falham com a Geração Z?
De acordo com o Valor, os métodos clássicos de recrutamento estão cada vez menos eficazes para atrair e reter os jovens talentos da Geração Z, gerando impactos negativos nas organizações. Principais falhas dos processos tradicionais 1. Processos lentos e burocráticos 2. Foco exagerado em diplomas e experiências 3. Falta de comunicação e experiência negativa ao candidato 4. Entrevistas longas e redundantes 5. Desconexão entre expectativas da Geração Z e as práticas da empresa Como melhorar e atrair jovens talentos? Empresas que adoptam tecnologia de recrutamento, processos baseados em competências (skills-based), e oferecem uma experiência ágil e transparente conseguem atrair melhor a Geração Z e se destacar num mercado competitivo. Fonte: Valor
84% dos CMOs enfrentam disfunção estratégica, aponta estudo da Gartner
Segundo uma pesquisa com 403 Chief Marketing Officers realizada entre outubro e novembro de 2024, 84 % dos CMOs relatam altos níveis de disfunção estratégica nas suas organizações, condição ligada a objectivos corporativos confusos, numerosos ou contraditórios . Impactos directos da disfunção estratégica O que está por trás da disfunção? A estratégia de marketing é frequentemente diluída por múltiplas prioridades corporativas, tornando difícil definir um rumo claro. Marcas que ficam presas na execução reactiva, em vez de acções antecipativas, tendem a perder fôlego diante da volatilidade do mercado . Como CMOs podem recuperar influência estratégica? Segundo a Gartner, três acções essenciais podem virar o jogo: 1. Unir estratégia e execução: criar processos para ligar os objectivos empresariais às operações de marketing. 2. Liderar com diferenciação: usar dados e insights de mercado para formular estratégias que realmente antecedam necessidades do cliente. 3. Investir na jornada do consumidor: priorizar pontos de contacto que gerem retorno financeiro e moldem experiências memoráveis. Fonte: Eco
O que aconteceu com a DeepSeek, a IA que abalou o mercado e agora é deixada de lado?
A DeepSeek, startup chinesa fundada por Liang Wenfeng, emergiu em janeiro de 2025 com o modelo R1, que ganhou destaque por entregar desempenho comparável ao GPT‑4/LLAMA por uma fração do custo (US$ 6 milhões contra até US$ 100 milhões dos modelos ocidentais). O impacto foi imediato: Queda histórica nas ações de empresas como Nvidia, com perdas de até US$ 600 bilhões em um único dia. A DeepSeek foi vista como um desafio direto ao domínio das big techs americanas, levando analistas a repensar a lógica de gastos com infraestrutura de IA. Por que a DeepSeek perdeu força? Investigações de privacidade e bloqueios regulamentares: Países como Alemanha, Itália, Portugal, França, Holanda e Coreia do Sul iniciaram restrições ou baniram oficialmente o aplicativo devido a supostas violações do GDPR e riscos de transferência ilegal de dados. Questionamentos sobre eficácia dos custos: Embora anunciado como ultra econômico, há sinais de que o investimento real pode ter ultrapassado US$ 1,6 bilhão e envolvido dezenas de milhares de GPUs Nvidia, colocando em dúvida as alegações de custo-benefício. Déficit de performance confiável: Um estudo mostrou que o chatbot falhou em fornecer respostas confiáveis em 83% dos testes jornalísticos, ocupando a 10ª posição em desempenho entre 11 concorrentes auditados pela NewsGuard. Estratégia de crescimento contida: A equipe reduziu o foco comercial, preferindo investir em pesquisa e criticar financiamentos externos. O desenvolvimento de novos modelos (R2 e V4) ainda está em curso, mas sem pressa. Apesar da estreia impressionante e modelo de código aberto (open-source), hoje a DeepSeek enfrenta sérias barreiras geopolíticas e regulatórias que prejudicaram sua penetração global, especialmente em mercados críticos como Europa e EUA. Mesmo sendo considerada uma inovação disruptiva, a falta de confiança e infraestrutura local dificultou sua adoção em larga escala. Em síntese: a DeepSeek mostrou ao mundo que a IA pode ser disruptiva com menos recursos, mas também evidenciou que sem respaldo regulatório, performance estável e escala, até as maiores promessas podem ficar confinadas à sombra das gigantes ocidentais. Fonte: IGN Brasil
Google Drive recebe recursos ao estilo YouTube e fica muito mais prático
O Google Drive introduziu uma nova interface de reprodução de vídeos no navegador, com ferramentas inspiradas no YouTube para melhorar a experiência do utilizador: Estes recursos já estão disponíveis para novos vídeos uploadados, e devem ser implementados para todos até agosto de 2025. A novidade agiliza a navegação e torna o Google Drive ainda mais eficiente para gerir conteúdo audiovisual. Fonte: diversos sites de tecnologia
Geração Z surpreende e prioriza crescimento na carreira
Uma recente pesquisa com mais de 32 000 jovens entre 15 e 30 anos, conduzida pela JBS e divulgada pelo Poder360, revelou que 60% da Geração Z escolhem empresas com base nas oportunidades de crescimento e aprendizagem, superando critérios como salário e benefícios. O que motiva a Geração Z? O que as empresas devem oferecer? 1. Programas de desenvolvimento estruturado, como os da JBS (Evoluir, Germinare VET, etc.). 2. Ambiente inclusivo e colaborativo, com cultura de propósito e equidade. 3. Flexibilidade de trabalho (híbrido/remoto), 70/80 % da Geração Z valoriza essa autonomia. 4. Feedback consistente e mentorias, incluindo o uso de ferramentas modernas como IA para desenvolver competências. Fonte: Pesquisa “Jovens JBS” via Poder360