A Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) voltou a enfrentar uma grave crise: foi suspensa da Câmara de Compensação da IATA, o que impede outras companhias de vender bilhetes envolvendo seus voos, resultando em prejuízos financeiros adicionais para a estatal.
Situação recente
Desde outubro de 2024, devido à inadimplência junto à IATA, a LAM ficou isolada dos sistemas globais de reservas e compensações.
A suspensão gerou perda de parcerias-chave como a da Emirates, que deixou de emitir bilhetes envolvendo voos da LAM.
Esses bloqueios impactam directamente a capacidade operacional e de receita da empresa.
A crise não parou por aí: os prejuízos somaram 3.977 milhões de meticais (≈ €53,5 milhões) em 2023, obrigando o Estado moçambicano a injetar cerca de €13,7 milhões para evitar a falência da companhia.
A LAM enfrenta um momento crítico, com desafios que vão além de simples falhas financeiras, trata-se de uma crise de credibilidade e dependência institucional que ainda está longe de ser resolvida.
Fontes: Cartamz