A China determinou a suspensão imediata do registo e aprovação de novas aplicações de investimento de empresas chinesas nos Estados Unidos, conforme informado por fontes da Bloomberg, em resposta ao aumento do clima de incerteza e pressão geopolítica entre as duas potências .
Motivações por trás da medida:
A iniciativa visa fortalecer a posição de Pequim em negociações futuras com Washington, criando maior poder de barganha.
Surge num momento em que os EUA impõem restrições rigorosas a investimentos chineses, especialmente em sectores como tecnologia, infraestrutura e energia, com base em alegações de risco à segurança nacional.
Consequências previstas:
O movimento vai dificultar planos de expansão internacional de empresas chinesas, reduzindo a diversificação de mercados.
Mesmo os investimentos já aprovados ou compromissos anteriores continuam ativos, mas novas operações estão suspensas.
A medida reforça uma estratégia de contenção econômica recíproca, evidenciando uma disputa territorial no plano financeiro.
Contexto mais amplo da disputa EUA-China:
Em paralelo, os EUA aumentaram seu controle sobre investimentos chineses em setores estratégicos, via agência CFIUS, como resposta às ameaças percebidas à segurança nacional de Washington .
O endurecimento das aprovações regula o capital de transição entre os países e marca uma tendência de retirada estratégica de capitais chineses dos EUA, especialmente por fundos estatais e privados .
Essa postura aparece em meio a restrições simultâneas impostas por Pequim a exportações estratégicas nos EUA, criando um impasse multiprofético.
Fonte: Valor, com base em levantamentos e relatórios internacionais