Segundo o CEO da OpenAI, Sam Altman, o ChatGPT está a caminho de se tornar uma ferramenta com memória pessoal contínua, capaz de recordar toda a vida de um utilizador. A revelação foi feita durante uma entrevista citada pelo portal Pplware, em que Altman destacou o potencial da IA em manter históricos complexos de interacções, lembrando preferências, eventos importantes, padrões de comportamento e até fases da vida.
A proposta é que, no futuro, o ChatGPT funcione não apenas como um assistente inteligente, mas como um “companheiro digital de longo prazo”, que conhece profundamente o utilizador, suas escolhas, gostos, contextos e até objectivos de vida.
Implicações dessa memória expandida incluem:
- Recomendações personalizadas com base no histórico de vida;
- Acompanhamento contínuo de metas pessoais e profissionais;
- Maior eficiência na comunicação e nas sugestões;
- Possibilidade de autonomia contextual da IA, com menos necessidade de repetir informações.
Altman também reconheceu os desafios éticos e de privacidade envolvidos. A OpenAI pretende garantir controle total ao utilizador, com a opção de visualizar, editar ou apagar memórias salvas. “É essencial que esta funcionalidade seja útil, segura e transparente”, afirmou o CEO.
Esse avanço marca mais um passo rumo a uma IA mais humanizada, personalizada e integrada ao cotidiano, com potencial para transformar a forma como interagimos com a tecnologia.
Fonte: Pplware