Em uma tentativa de acelerar a automação e reduzir custos, a IBM demitiu cerca de 8 mil funcionários nos últimos meses, com o objectivo de substituir essas posições por inteligência artificial. A decisão fazia parte de uma estratégia ousada de transformação digital, mas a empresa não esperava enfrentar um problema: a IA não deu conta de tudo, e agora precisa recontratar.
Segundo reportagem do IGN Brasil, a companhia percebeu que, embora a IA seja eficiente para executar tarefas repetitivas, ela ainda não consegue lidar com todas as funções humanas com precisão, sensibilidade e adaptabilidade, especialmente em áreas como atendimento ao cliente, tomada de decisões críticas e gestão de projetos complexos.
Como resultado, a IBM começou a rever sua política de automação e reabrir vagas para posições anteriormente encerradas, reconhecendo que a combinação entre humanos e IA ainda é o modelo mais eficaz.
Esse caso serve de alerta para outras empresas: a automação total pode gerar gargalos operacionais, perdas de qualidade e dependência tecnológica excessiva, quando não for planejada com equilíbrio.
A lição é clara, a inteligência artificial é poderosa, mas a inteligência humana continua indispensável.
Fonte: IGN Brasil