Com os avanços tecnológicos, a digitalização das empresas e a busca crescente por sustentabilidade, o mercado de trabalho está a passar por uma transformação profunda. Segundo especialistas ouvidos pela Exame, novas profissões estão a ganhar força, enquanto outras se reinventam. Conhecer essas tendências é essencial para quem deseja manter-se relevante e competitivo até o final da década. Veja as 9 carreiras que devem liderar a procura até 2030: Com o crescimento da IA em todos os sectores, desde saúde até marketing, profissionais capazes de criar, treinar e gerir algoritmos serão altamente disputados. A tomada de decisão baseada em dados é hoje uma exigência. Quem domina ferramentas analíticas e estatísticas terá espaço garantido nas empresas. Com o aumento dos ataques digitais, a segurança da informação tornou-se prioridade. Especialistas em proteger sistemas e dados estão em alta. A saúde emocional tornou-se um tema central nas organizações. Psicólogos, terapeutas e consultores de bem-estar serão cada vez mais valorizados. A transição energética para fontes limpas como solar e eólica está a gerar uma enorme procura por engenheiros especializados em energias sustentáveis. Com a digitalização de serviços, é essencial garantir que o utilizador tenha experiências agradáveis e intuitivas em plataformas, apps e websites. As empresas precisam de líderes que saibam alinhar estratégia de negócio com responsabilidade socioambiental e governança ética. Com o crescimento da aprendizagem remota e sob demanda, cresce a procura por profissionais que criam experiências educativas digitais, acessíveis e rápidas. Tecnologias imersivas ganham espaço em áreas como jogos, saúde, arquitetura e educação. Criadores de ambientes digitais têm grande potencial de mercado. Essas profissões reflectem os grandes pilares que estão a moldar o futuro: tecnologia, sustentabilidade, saúde mental e educação contínua. Adaptar-se às exigências dessas áreas será chave para o sucesso profissional na próxima década. Fonte: Exame
3 erros que derrubam gestores, e como evitá-los
Liderar pessoas exige mais do que habilidades técnicas ou autoridade formal. Segundo artigo da Exame | Bússola, muitos gestores promissores acabam tropeçando por erros comportamentais e de gestão que minam a confiança da equipa e comprometem os resultados. Três equívocos, em especial, são frequentemente apontados como fatais para líderes em ascensão: Embora pareça justo, tratar todos da mesma forma ignora as particularidades de cada colaborador. Pessoas diferentes exigem abordagens diferentes: alguns precisam de mais orientação, outros valorizam autonomia. A liderança eficaz está em reconhecer e adaptar-se às necessidades, perfis e momentos individuais. Fugir de feedback negativo, decisões impopulares ou conflitos é um erro clássico. Bons líderes não evitam tensão, eles sabem como conduzir conversas difíceis com empatia e clareza, criando um ambiente onde a verdade é dita com respeito e foco em soluções. O gestor que tenta controlar tudo, não delega e não confia na equipa acaba sobrecarregado e limita o crescimento colectivo. Liderar é empoderar, permitir que outros aprendam, assumam responsabilidades e cresçam. Delegar com confiança é sinal de maturidade, não de fraqueza. Evitar esses erros passa por autoconhecimento, escuta ativa e vontade real de evoluir. Afinal, gestão é menos sobre mandar, e mais sobre servir, inspirar e desenvolver pessoas. Fonte: Exame | Bússola
Teoria dos Jogos no trabalho: estratégias inteligentes para se destacar na carreira
Você já pensou na sua carreira como um jogo estratégico? Segundo artigo da Forbes Brasil, aplicar os princípios da Teoria dos Jogos no ambiente de trabalho pode ajudar a tomar decisões mais inteligentes, prever comportamentos e aumentar suas chances de sucesso profissional. A Teoria dos Jogos, muito usada em economia e negociações, analisa como indivíduos tomam decisões em situações onde as acções de uns afectam os resultados dos outros, algo muito comum no mundo corporativo. Veja como aplicar essa lógica no seu dia a dia profissional: Antes de propor uma ideia ou negociar uma promoção, analise as motivações, objectivos e limites dos colegas, chefes e parceiros. Antecipar reações é essencial para construir consensos e evitar conflitos. A teoria mostra que cooperação estratégica tende a trazer melhores resultados a longo prazo do que a competição constante. Porém, em alguns contextos, saber competir com inteligência também é vital para se destacar. Avaliar possíveis respostas às suas decisões ajuda a minimizar riscos e aumentar suas chances de sucesso, especialmente em ambientes de alta pressão ou mudanças rápidas. Ao invés de apenas buscar reconhecimento, foque em gerar impacto real, quem entrega resultados sólidos tem mais legitimidade para negociar espaço e crescimento. No “jogo” da carreira, sua imagem é uma das cartas mais importantes. Seja consistente, confiável e ético: isso atrai aliados e oportunidades. Mais do que manipular ou competir, aplicar a Teoria dos Jogos é agir com inteligência, previsibilidade e estratégia no desenvolvimento profissional. Fonte: Forbes Brasil
3 coisas que todo líder precisa entender sobre o uso estratégico da IA
Em tempos de transformação digital acelerada, a inteligência artificial (IA) deixou de ser um diferencial e passou a ser uma ferramenta essencial para a liderança estratégica. Segundo matéria da Exame na série Líderes Extraordinários, existem três pontos fundamentais que todo líder precisa dominar para integrar a IA de forma inteligente nas decisões e processos da organização. A IA é poderosa, mas precisa de direção humana. Cabe ao líder definir onde e como a tecnologia será usada, garantindo que ela esteja alinhada aos objectivos do negócio e aos valores da organização. Sem liderança, a IA vira apenas mais uma ferramenta mal aproveitada. A eficácia da IA depende da qualidade e da estrutura dos dados disponíveis. Líderes devem fomentar uma cultura onde decisões são baseadas em dados reais, não apenas em intuições. Isso envolve educação da equipa, integração de sistemas e compromisso com a governança. Automatizar sem considerar pessoas, empregos e impacto social pode gerar rejeição e crises internas. O líder estratégico entende que implementar IA envolve transparência, formação contínua da equipa e responsabilidade ética. Adotar IA de forma estratégica é mais do que seguir uma tendência: é preparar a organização para o futuro, com visão, sensibilidade e decisões conscientes. Fonte: Exame – Líderes Extraordinários
CEOs revelam como usam IA na vida pessoal para serem mais produtivos: “É realmente fantástico”
Em entrevista à Exame, diversos CEOs compartilharam como vêm utilizando ferramentas de inteligência artificial no dia a dia pessoal para aumentar produtividade, gerir melhor o tempo e tomar decisões mais rápidas e eficazes. Para além do uso profissional, essas tecnologias já fazem parte da rotina doméstica, estudos, planeamento e até bem-estar. Entre os usos mais citados estão: Para os líderes ouvidos, o uso da IA não substitui o toque humano, mas amplifica capacidades e libera tempo para o que realmente importa. A produtividade, segundo eles, não está apenas em fazer mais, mas em fazer melhor e com mais equilíbrio. Fonte: Exame
Sam Altman afirma: ChatGPT poderá recordar toda a sua vida
Segundo o CEO da OpenAI, Sam Altman, o ChatGPT está a caminho de se tornar uma ferramenta com memória pessoal contínua, capaz de recordar toda a vida de um utilizador. A revelação foi feita durante uma entrevista citada pelo portal Pplware, em que Altman destacou o potencial da IA em manter históricos complexos de interacções, lembrando preferências, eventos importantes, padrões de comportamento e até fases da vida. A proposta é que, no futuro, o ChatGPT funcione não apenas como um assistente inteligente, mas como um “companheiro digital de longo prazo”, que conhece profundamente o utilizador, suas escolhas, gostos, contextos e até objectivos de vida. Implicações dessa memória expandida incluem: Altman também reconheceu os desafios éticos e de privacidade envolvidos. A OpenAI pretende garantir controle total ao utilizador, com a opção de visualizar, editar ou apagar memórias salvas. “É essencial que esta funcionalidade seja útil, segura e transparente”, afirmou o CEO. Esse avanço marca mais um passo rumo a uma IA mais humanizada, personalizada e integrada ao cotidiano, com potencial para transformar a forma como interagimos com a tecnologia. Fonte: Pplware
Bilionários querem reformar o sistema educacional e já começaram a agir
Segundo reportagem da Fortune, alguns dos nomes mais influentes do mundo da tecnologia e negócios, como Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, Elon Musk e Kanye West, estão a investir fortemente em iniciativas privadas para reformar a educação global. A insatisfação com os métodos tradicionais de ensino levou esses bilionários a desenvolver modelos alternativos, mais alinhados às exigências do século XXI. As propostas têm pontos em comum: foco em habilidades práticas, autonomia do aluno, uso intensivo de tecnologia e inteligência artificial, e abandono dos currículos rígidos e centralizados. Destaques das iniciativas: Críticos argumentam que essas iniciativas ainda atingem públicos limitados e podem acentuar desigualdades. Por outro lado, defensores acreditam que os modelos podem inspirar mudanças mais amplas nos sistemas públicos, oferecendo caminhos para uma educação mais moderna, prática e significativa. O movimento sinaliza que o futuro da educação pode ser liderado por quem rompe com o status quo e investe para reinventá-lo. Fonte: Fortune
CEO da Nvidia aumenta salário em 50%, mas levaria 2.000 anos para alcançar o que ganha só com acções
Jensen Huang, CEO e cofundador da Nvidia, teve um aumento salarial de 50% em 2023, segundo dados divulgados pela própria empresa. O novo salário anual é de cerca de US$ 34,2 milhões, já incluindo bonificações e outros benefícios. No entanto, esse valor é insignificante se comparado ao que Huang ganha com acções: só em valorização de papéis da Nvidia, ele obteve mais de US$ 67 bilhões, o que levaria cerca de 2000 anos para acumular com salário fixo. A disparidade ilustra como grandes fortunas no setor de tecnologia são construídas, principalmente, por meio da valorização de acções, e não por salários tradicionais. Huang, que fundou a Nvidia em 1993, tem uma participação relevante na empresa, que hoje é líder mundial no fornecimento de chips voltados para inteligência artificial. O boom da IA fez com que as acções da Nvidia disparassem nos últimos dois anos, consolidando Huang entre os bilionários mais influentes da atualidade. Para investidores e especialistas, o caso mostra o poder da visão estratégica aliada à inovação tecnológica, e também reacende o debate sobre a desigualdade na distribuição de renda nas grandes corporações. Fonte: Terra
7 estratégias digitais para empresas que não querem ficar para trás
Num cenário de rápidas transformações tecnológicas, as empresas que desejam manter-se competitivas precisam ir além da presença online básica. Segundo artigo da Exame | Bússola, há 7 estratégias digitais essenciais para quem quer inovar, crescer e evitar o risco da estagnação no mercado. Veja os principais pontos: Essas estratégias não são apenas tendências, são exigências do novo consumidor e da nova economia. Fonte: Exame | Bússola
IBM demite 8 mil funcionários para substituí-los por IA e agora precisa recontratar
Em uma tentativa de acelerar a automação e reduzir custos, a IBM demitiu cerca de 8 mil funcionários nos últimos meses, com o objectivo de substituir essas posições por inteligência artificial. A decisão fazia parte de uma estratégia ousada de transformação digital, mas a empresa não esperava enfrentar um problema: a IA não deu conta de tudo, e agora precisa recontratar. Segundo reportagem do IGN Brasil, a companhia percebeu que, embora a IA seja eficiente para executar tarefas repetitivas, ela ainda não consegue lidar com todas as funções humanas com precisão, sensibilidade e adaptabilidade, especialmente em áreas como atendimento ao cliente, tomada de decisões críticas e gestão de projetos complexos. Como resultado, a IBM começou a rever sua política de automação e reabrir vagas para posições anteriormente encerradas, reconhecendo que a combinação entre humanos e IA ainda é o modelo mais eficaz. Esse caso serve de alerta para outras empresas: a automação total pode gerar gargalos operacionais, perdas de qualidade e dependência tecnológica excessiva, quando não for planejada com equilíbrio. A lição é clara, a inteligência artificial é poderosa, mas a inteligência humana continua indispensável. Fonte: IGN Brasil